terça-feira, 7 de junho de 2011

Boas Iniciativas .

Ninui lança em Paraty projeto de capacitação digital para artesãos

A Ninui inicia neste mês de junho as atividades do Projeto CAICO – Capacitação Digital para Inclusão Comercial – que beneficiará 80 artesãos de comunidades tradicionais de Paraty, formadas por caiçaras, quilombolas, indígenas e caipiras.
O projeto é financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e conta com o apoio do Governo do Estado do RJ, do Banco do Brasil e da Prefeitura de Paraty.
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Primeiro grupo a ser beneficiado pelo Projeto CAICO: artesãs e costureiras dos bairros Mangueira e Ilha das Cobras - Secretaria Municipal de Promoção Social

O projeto promove a idéia de ajudar os artesãos da região sul-fluminense a vender seus produtos pela internet e surgiu da análise do histórico de dificuldades e limitações que estas comunidades enfrentam para transformar seu trabalho em renda. Após o processo de criação e fabricação de suas peças e adereços, quase todos estes artesãos enfrentam diversas barreiras de logística e de operação comercial.
A Ninui – primeira plataforma brasileira gratuita de negócios – está focada no desenvolvimento de projetos voltados à promoção do comércio justo, apoio ao empreendedorismo e geração de oportunidades de inclusão digital e comercial à população. A empresa tem sede na cidade de Paraty-RJ, de onde coordena vários projetos no Brasil e no exterior, vinculados aos conceitos de responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.
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Artesã do Pouso da Cajaíba, uma das comunidades beneficiadas pelo Projeto CAICO - Foto: Renato Stockler/ Na Lata

O Projeto CAICO terá a duração de 16 meses e beneficiará diretamente 80 artesãos de comunidades caipiras, caiçaras, quilombolas e indígenas da região sul-fluminense. Sua metodologia prevê o desenvolvimento de oficinas voltadas a ensinar os artesãos destas comunidades a montar e manter gratuitamente uma loja própria na internet, através da utilização de recursos de texto, foto e vídeo, técnicas de comunicação e marketing e uso de redes sociais, entre outras.
Visando garantir a qualidade dos conteúdos e metodologias das oficinas de capacitação, a Ninui criou um Comitê de Avaliação permanente do projeto, formado por representantes da sociedade civil, do poder público, do mercado e do terceiro setor. Este comitê fará o acompanhamento permanente das atividades programadas e auxiliará na condução e avaliação do projeto em todas as suas etapas.
As atividades do projeto CAICO serão divididas dentro do seguinte conjunto de conteúdos: Introdução ao programa; Introdução ao comércio eletrônico (Web e Mobile); A loja virtual; Oficina de fotografia; Oficina de vídeo; Oficina de texto; Oficina de e-marketing; Oficina de atendimento ao cliente; Aplicação das técnicas de Texto e e-marketing; Lançamento das lojas; Acompanhamento e apoio pós-lançamento; Encerramento e análise dos resultados.
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Karina Rehavia, sócia-diretora da Ninui e responsável pela direção executiva do Projeto CAICO - Foto: Renato Stockler/ Na Lata

Como ação de apoio aos artesãos beneficiados pelo Projeto CAICO a Ninui fará o lançamento em outubro deste ano da Casa Ninui Paraty, espaço voltado à capacitação digital e comercial de empreendedores individuais, produção de conteúdos interativos e digitais e comercialização de produtos artesanais das comunidades tradicionais participantes do projeto.
O projeto CAICO contempla ainda em seu conjunto de atividades a criação e operacionalização da Rota do Artesanato, que levará turistas, pesquisadores, estudantes e os próprios artesãos até as comunidades tradicionais participantes do projeto, para que conheçam e vivenciem presencialmente os processos de criação e produção de artesanato em cada uma das comunidades envolvidas.
O projeto CAICO é coordenado pela jornalista Thalita Maiani e tem direção executiva de Karina Rehavia e Roberto Andrade, diretores da Ninui e responsáveis pela implementação dos projetos da empresa no Brasil e no exterior. O Comitê de Avaliação do projeto é coordenado pela professora doutora Mercedes Cywinski.
INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA:
Roberto Andrade – roberto@ninui.com
Cel: 24. 9815 9956 / Tel: 24. 3371 5943
Clipping: http://www.ninui.com/clipping

quarta-feira, 16 de março de 2011

19 de Março Dia Do Artesão



19 DE MARÇO – DIA DO ARTESÃO

 
O artesanato confunde-se com a história do homem, pois a necessidade de se produzir bens de utilidade e de uso rotineiro e até mesmo adornos, expressou a capacidade criativa como forma de trabalho. Há registros de que no ano 6 mil a.C. os primeiros artesãos surgiram no momento em que transformaram elementos da natureza em objetos de uso, através do polimento de pedras, da fabricação da cerâmica e do trançado de fibras animais e vegetais.
Nas cidades medievais as corporações de artesãos estabeleciam regras para o ingresso na profissão e tinham controle de quantidade, qualidade e de preços dos produtos. A corporação também protegia seus associados proibindo a entrada de mercadorias similares às produzidas na cidade e, também, amparavam seus trabalhadores em caso de velhice, doença ou invalidez.
Na América os índios produziam objetos para o uso cotidiano utilizando a cestaria, a cerâmica, a arte plumária e a pintura, com pigmentos naturais. Com o advento dos europeus e dos negros ao Brasil, surgiram novas necessidades, conhecimentos e técnicas de produção. A combinação desses fatores gerou o artesanato genuinamente brasileiro. No Brasil colônia os artesãos eram responsáveis pela produção de bens que atendiam as necessidades das aglomerações humanas que emergiam em todo o território brasileiro. Os artesãos eram reconhecidos pela sociedade e estavam presentes economicamente em quase todas as comunidades.
O crescimento industrial delineou uma outra realidade para o artesanato brasileiro, na medida em que supria o mercado com produtos mais baratos e em larga escala. As oficinas artesanais foram deixando de produzir bens necessários tanto para o cotidiano doméstico, como para o trabalho no campo e nas pequenas cidades. Nesse novo contexto, os artigos artesanais passaram a ter forte apelo cultural, atendendo uma nova necessidade humana: preservar as suas memórias culturais, mantendo vivos o patrimônio imaterial brasileiro e a sua história.
Os artesãos foram os guardiões de grande parte dos conhecimentos relativos aos processos de produção tradicionais empregados em todo o país. Por isso, hoje esses produtos atendem novos nichos de mercado, onde a identidade passa a ser um valor a ser conquistado, num mundo onde a padronização e a globalização ameaçam a individualidade e a diversidade cultural.
As primeiras iniciativas do governo brasileiro em transformar o artesanato de subsistência em atividade profissional remontam à década de 50, quando foi divulgado o primeiro estudo quantitativo de artesãos no nordeste brasileiro. Na década seguinte nos estados do Ceará e Bahia foram identificados os maiores índices de artesãos com capacidades produtivas, cuja comercialização ultrapassava os limites locais da produção. Nessa ocasião, a mulher artesã revelou-se como principal produtora do ramo, contribuindo assim para a suplementação da renda familiar.
Com a criação do PNDA, na década de 70, surgiram diretrizes promotoras do setor. Nos anos 80 percebeu-se a necessidade da valorização dos aspectos culturais, e da formação dos artesãos em organizações cooperativas. Foram estruturados programas de qualificação do artesão e de melhoria da comercialização do produto artesanal, assim como a elaboração e divulgação de um calendário de eventos do setor.
O Programa do Artesanato Brasileiro foi criado nos anos 90, no âmbito do Ministério da Ação Social. Em 1995, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior assumiu a gestão do PAB. Atualmente compõe a estrutura organizacional do Ministério, sob a coordenação do Departamento de Micro, Pequenas e Médias Empresas, da Secretaria do Desenvolvimento da Produção. Em consonância com as diretrizes do segmento das Micro, Pequenas e Médias Empresas, o PAB está desenvolvendo ações que contribuem para o desenvolvimento e o aproveitamento das vocações regionais, a geração de trabalho e renda, e o apoio ao artesão.
O artesanato tem em si a gênese dos sistemas produtivos atuais, possuindo os requisitos básicos para a promoção do desenvolvimento sustentável, de forma a garantir condições dignas de vida em qualquer ponto do território brasileiro, tendo o artesão como principal agente.
Neste dia, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através do Programa do Artesanato Brasileiro, presta sua homenagem ao ARTESÃO, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas de fomento do setor artesanal.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

CONVOCAÇÃO PARA A POSSE DO CONSELHO ESTADUAL DO ARTESANATO E ECONOMIA SOLIDÁRIA Na data de 28/02/2011, será dada a posse dos Conselheiros dos CEAES – Conselho Estadual do Artesanato e Economia Solidária,

: CONVOCAÇÃO PARA A POSSE DO CONSELHO ESTADUAL DO ARTESANATO E ECONOMIA SOLIDÁRIA

Senhor (a) Conselheiro (a),
 

Na data de 28/02/2011, será dada a posse dos Conselheiros dos CEAES – Conselho Estadual do Artesanato e Economia Solidária, nas dependências (Auditório) da SST - Secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, sito Avenida Mauro Ramos, 722 – Centro – Fpolis – SC.

Como vossa Senhoria é membro do referido Conselho, segue anexo a este documento a CONVOCAÇÃO PARA A POSSE do mesmo.

Gostaríamos de sua confirmação via e-mail (artesanato@sine.sc.gov.br ou texera@sine.sc.gov.br,  ou pelo telefone (48) 3229:3643 – 9992:0160), até a data de 24/02/2011 para a organização do cerimonial. ( por favor confirme sua presença).

Sua presença é fundamental para a efetivação desta conquista.

Atenciosamente,

Demétrius de Azevedo Moura
Diretor de Trabalho e Emprego
Coordenador Estadual do Artesanato


Luiz Carlos Teixeira
Técnico do Artesanato