sábado, 31 de outubro de 2009

MOVIMENTO NACIONAL DO ARTESANATO

NOTÍCIAS DO ARTESANATO




Artesãos já têm órgão representativo de alcance nacional

O artesanato brasileiro ganhou, há pouco tempo, um novo e importante elemento para que o setor finalmente consiga articular seu reconhecimento legal como atividade econômica e para que os artesãos possam enquadrar-se como profissionais no País. No dia 15 de abril passado, durante evento da Rede de Tecnologias Sociais, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, foi fundada a Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil (Cnarts).



A criação da entidade representativa em âmbito nacional dos artesãos foi um ato protagonizado pelas federações estaduais dos artesãos do Paraná, Pará, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal. Deonilda Machado, artesã desde a década de 80, atual presidente da Associação dos Núcleos Artesanais de Vizinhança (Anav), de Curitiba, e também presidente da Federação dos Artesãos do Paraná, foi escolhida a primeira presidente da Cnarts.



“Hoje, devemos ser 10 milhões de artesãos no País”, calcula Deonilda. Ela revela que virá a Brasília na próxima quarta-feira (13) para registrar a entidade em cartório e começar a acompanhar o andamento do PL 3926/2004 na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Eduardo Valverde (PT/RO), que institui o Estatuto do Artesão. Isabel Gonçalves, presidente da Federação das Associações e Cooperativas de Artesãos de Pernambuco (Facarpe) estará junto. “Queremos montar um movimento nacional pelo artesão”, complementa Deonilda.



Ela coloca em ordem de prioridade o que pretende realizar como primeira presidente da Cnarts: a regulamentação da profissão do artesão (com carimbo na carteira profissional ou carteira nacional de artesão); a conclusão do Cadastro Nacional de Artesãos, “que está sendo feito lentamente e com muita burocracia pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior” (MDIC); incentivar a formalização de federações de artesãos nos estados que ainda não possuem reconhecimento legal; transferir o tema artesanato do MDIC para o Ministério da Cultura (Minc); garantir acesso à Previdência Social para todos os artesãos, inclusive os que são membros de cooperativas e grupos de produção artesanal.



“Temos muito trabalho pela frente. O Brasil é enorme e difícil de trabalhar”, reflete Deonilda. Ela diz que gostaria muito que o Governo Federal interagisse mais com as associações e cooperativas de artesãos, coisa que não estaria acontecendo, especialmente no âmbito do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), coordenado pelo MDIC.



“O PAB está inoperante. Temos mais afinidade com o Ministério da Cultura (Minc). Somos mais produtores de cultura do que empresários”, justifica. Deonilda e Isabel informam que no III e IV Congresso Nacional dos Artesãos, realizados respectivamente em março/2006 e setembro/2008, em Brasília, a categoria aprovou e ratificou documento solicitando a transferência do setor do MDIC para o Minc.



"O documento foi entregue ao ministro Gilberto Gil, e depois, ao ministro Juca Ferreira. O artesanato já foi incluído no PAC da Cultura, lançado em 2007 pelo Ministério da Cultura", informa ela. "Agora, só falta o presidente Lula sancionar a lei passando o artesanato do MDIC para o Minc”, acrescenta Isabel.



Com a criação da Cnarts, as duas líderes dos artesãos afirmam que a entidade vai sentar à mesa com o Governo Federal e governos estaduais e lutar por políticas públicas para o artesanato. “O Brasil é considerado um dos maiores produtores de artesanato cultural do mundo”, enfatiza Isabel.



O PL 3926/04, mais conhecido como Estatuto do Artesão, é o melhor que o setor já teve tramitando no Congresso Nacional, mas precisa de ajustes, segundo as duas líderes artesãs. Valverde se baseou no Estatuto do Artesão de Portugal, que por sua vez teria como referência o estatuto italiano. “O contexto brasileiro é diferente da Europa. Aqui artesanato é cultura. Lá toda produção manual em série é considerada artesanato”, esclarece Isabel.



Valorizar a produção artesanal brasileira, definir com clareza o que é artesanato e o que caracteriza o 'industrianato', conseguir acesso a crédito para cooperativas de artesãos e contato direto com fornecedores de matérias primas e insumos e, ainda, organizar o calendário de eventos e feiras de artesanato no País, são outros objetivos da Cnartes. “Atualmente as feiras e eventos de artesanato são muito caros. O metro quadrado só pode ser pago por comerciantes”, observa Deonilda.



Artesãos de fato não conseguem comparecer a esses eventos, a menos que tenham apoio de instituições e projetos para transporte, hospedagem e alimentação. “Se for por conta própria, pode não vender e ficar endividado”, afirma a presidente da Cnarts. “Nosso setor está nas mãos de pessoas que ganham dinheiro em cima do trabalho do artesão, organizam feiras e exportam nossos produtos”, lamenta Isabel.



A posse da primeira diretoria da Cnarts deverá ocorrer na próxima edição do Salão de Turismo ou durante o V Congresso Nacional dos Artesãos (agendado para março de 2010). A decisão está sendo tomada no momento, de acordo com Deonilda. Ambos os eventos serão realizados na cidade do Rio de Janeiro.



Serviço:

Agência Sebrae de Notícias – (61) 3348-7138 e 2107-9362

www.agenciasebrae.com.br

Associação dos Núcleos Artesanais de Vizinhança de Curitiba - (41) 3225-5570/ 3014

Deonilda Machado, presidente da Cnartes - (41) 9983.4450

Federação das Associações e Cooperativas de Artesãos de Pernambuco - (81) 3053-1927

Isabel Gonçalves (Facarpe) - (81) 3621-8156 ou 9455-4267

Gabinete do deputado Eduardo Valverde - (61) 3215-5435

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Ações do P.A.B para o Estado ainda em 2009 !

PLANO NACIONAL DE CAPACITAÇÃO


Visando a formação e ampliação de capital social nos territórios, o PAB elaborou o Plano Nacional de Capacitação para o Setor Artesanal a ser implantado em conjunto com os PABs Estaduais, a partir de 2008.

 O Governo do Estado , através da Secretaria De Estado de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda

   Dispõem Atualmente dos recurso do min. do Trabalho na ordem R$ 1,2 millhões para desenvolver e  qualificar o artesanato ''Planseq ''.

           Devemos agora  acompanhar com muita confiança a devida   aplicação de nossos recursos  !

  A Gestão dos recurso ficaram a cargo da Sec.estadual do trabalho e habitação que centraliza as ações do P.A.B no estado em parceria com a Fapasc . Federação das Associações profissionais de Artesãos de Santa Catarina .






CRISTINA MACHADO – Membro do Conselho Administração


Responsável pela Coordenadoria Regional da micro-região GRANFPOLIS

Rua João Adelino Ventura, 996 – Bairro Santana

88123-468 – SÃO JOSÉ - SANTA CATARINA – BRASIL

Fone: (48) 3278.0806 e-mail: portina@gmail.com
 
 
Rodrigo Minotto
Coordenador do Artesanato no Estado de Santa Catarina

Secretaria De Estado de Desenvolvimento Social, Trabalho e Renda

Avenida Mauro Ramos, 722, Sala 23 - Florianópolis - SC - CEP: 88020-300

TEL: (48) 3229-3629, 3229-3723, 3229-3643n ( 48 )-3229-3643 - FAX: (48) 3229-3705

E - MAIL: artesanato@sine.sc.gov.br rodrigo@sine.sc.gov.br

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Audiência Pública das propostas do Plano Setorial de Qualificação – PLANSEQ Artesanato SC, a ser desenvolvido no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ.

                        Audiência Pública



Ofício-Circular nº 134 - CGQUA/DEQ/SPPE/MTE






Brasília 14 de outubro de 2009






1. Convidamos Vossa Senhoria para participar da Audiência Pública das propostas do Plano Setorial de Qualificação – PLANSEQ Artesanato SC, a ser desenvolvido no âmbito do Plano Nacional de Qualificação – PNQ.


2. Para tanto, informamos que a referida Audiência Pública será realizada no dia 23 de outubro de 2009, às 10 h, no Auditório da Sede da Secretaria do Estado e Assistência Social, Trabalho e Habitação / SINE SC, situado na Avenida Mauro Ramos, 722, Centro, Florianópolis SC.




3. Para confirmação de presença e informações adicionais, contatar a equipe técnica deste Departamento de Qualificação por meio dos seguintes telefones: (61) 3317-6972/6931/6748, ou fax (61) 3317-8220 ou e-mail anete.fidelis@mte.gov.br e jose.batista@mte.gov.br.




CARLO SIMI






Diretor do Departamento de Qualificação






DEQ/SPPE/MTE














José Tadeu Batista






Apoio Técnico






COPLAP/CGQUA/DEQ/SPPE/MTE






Tel.(61) 3317-6972/6748 - Fax 3317-8220











terça-feira, 20 de outubro de 2009

FENAOSTRA 2009

COMO         SEMPRE          MAIS      UMA     VEZ    A    FENAOSTRA   DAS  UM  BANHO .

Fenaostra dá exemplos de sustentabilidade


O óleo usado nas receitas da Fenaostra será reciclado

Com a ajuda de São Pedro, a Fenaostra 2009 começou com o pé direito. O tempo chuvoso desviou o público das praias, levando ao CentroSul cerca de 20 mil pessoas nos dois primeiros dias do evento – sexta-feira e sábado –, um aumento significativo em relação aos números do ano passado, conforme a organização do evento.



Folga para uns, trabalho para outros. Ontem, enquanto Pedro, seis anos, experimentava pela primeira vez o sabor de uma ostra ao bafo, Karine Luiza Manoel, atrás do balcão da Casa do Peixe, fritava o 180º espetinho de camarão com sorriso no rosto depois de um sábado de mais de 12 horas de trabalho árduo.



Espetinho de camarão, bolinho de peixe, pastel de ostra e outros pratos. Haja óleo para fritar tantas iguarias. Mas em vez de escoarem pelas pias, entupindo canos e contaminando o ambiente, os 180 litros de óleo utilizados ao final dos nove dias do evento serão coletados pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) para reciclagem. Basta um litro do produto para contaminar 1 milhão de litros de água.Karine Luiza Manoel, do estande da Casa do Peixe, é uma das cozinheiras integradas ao projeto ReóleoA




E não é apenas o óleo que é reciclado!

          Sucata se transforma em esculturas de ferro 
 Entre os mais de 140 artistas da feira de artesanato, Vinícius Basso cria, a partir de sucata reciclada, esculturas de ferro. Escapamento de carro e disco de arado viram esculturas expostas no estande do rei da sucata.

– Faço isso desde pequeno. Aos 13 comecei a soldar – conta o artesão, que se prepara para inaugurar um ateliê em Jurerê, no Norte da Ilha.

Assim como o movimento geral na Fenaostra, as vendas de artesanato também surpreenderam.

– Já superamos as vendas registradas nos mesmos dias no ano passado – declarou Ana Mercedes, coordenadora da feira de artesanato.

Fonte Diario Catarinense 20.10.2009